Mês: Abril 2024

O significado do logotipo do Jubileu 2025: Peregrinos da esperança

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Peregrinação a Roma: um dos destinos favoritos dos cristãos

Peregrinação a Roma: um dos destinos favoritos dos cristãos

A peregrinação a Roma sempre foi uma das experiências espirituais mais significativas para os cristãos de todo o mundo

Falar de uma peregrinação a Roma faz-nos pensar imediatamente em tempos passados, em que homens de todas as classes sociais e das mais diversas origens deixavam os seus locais de origem para ir para um dos destinos de peregrinação da época. Geralmente era a Terra Santa, Santiago de Compostela ou, na verdade, Roma, o berço do cristianismo. Mas você não precisa ir tão longe no tempo para descobrir por que ainda hoje, entre os muitos lugares de peregrinação onde você pode ir pelo menos uma vez na vida, a peregrinação a Roma sempre foi uma das experiências espirituais mais significativas para os cristãos de todo o mundo. As razões desta relevância encontram-se na história milenar da Cidade Eterna, no seu inestimável património histórico e religioso, e talvez no facto de ter sido, desde as origens da Igreja, quando São Pedro e São Paulo se moviam e pregavam pelas suas ruas,  o destino sagrado por excelência para os crentes.

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Por esta razão, desde a Idade Média, foram identificadas as chamadas estradas romanas (ou romanos, ou romípete), as rotas que os antigos peregrinos percorriam para chegar a Roma. A famosa Via Francigena é apenas uma das mais famosas: a rota dos peregrinos liga Canterbury a Roma, passando por muitas outras cidades importantes e tocando cinco países europeus diferentes, e ainda oferece aos peregrinos a oportunidade de mergulhar na beleza das paisagens e tradições locais ao longo do caminho.

Uma boa oportunidade para organizar uma peregrinação a Roma pode ser o Jubileu, um período especial proclamado pela Igreja Católica no qual os fiéis podem obter indulgências especiais. Durante o Jubileu, a cidade enche-se de peregrinos de todo o mundo, desejosos de obter uma indulgência plenária, que se dirigem às principais basílicas e santuários para rezar, participar em celebrações e viver uma experiência de renovação espiritual. Não é por acaso que mais de 32 milhões de peregrinos são esperados em Roma para o próximo Jubileu, que se realizará em 2025!

Roma, com as suas basílicas, monumentos históricos e símbolos dos peregrinos, é sem dúvida um destino favorito para os cristãos que desejam fortalecer a sua fé e conectar-se com a história milenar da Igreja. Seja para uma peregrinação individual ou durante o Jubileu, a Cidade Eterna acolhe os peregrinos de braços abertos, oferecendo-lhes uma experiência espiritual e cultural inesquecível.

Itinerários de Roma: Por que os peregrinos vão a Roma?

Do ponto de vista histórico e artístico, Roma dispensa apresentações. Sempre ofereceu uma extraordinária riqueza de locais históricos, espirituais e culturais, que atraíram turistas e viajantes de todo o mundo durante séculos, bem como crentes ansiosos para explorar as raízes do cristianismo e viver uma experiência única de fé. É um lugar rico em história, arte e espiritualidade. Caminhar pelas suas ruas é como mergulhar numa viagem no tempo, e uma das melhores maneiras de começar a descobrir a sua grandeza é visitar as suas magníficas Basílicas Papais, os lugares sagrados associados ao Papa.

A Basílica de São Pedro, no Vaticano,  é um dos principais pontos de referência para os peregrinos, porque lhes oferece a oportunidade de participar nas missas papais, na oração do Angelus e de rezar junto do túmulo do apóstolo Pedro. A sua impressionante fachada e interior sumptuoso deixam os visitantes sem palavras. A cúpula projetada por Michelangelo e completada por Giacomo della Porta, a Pietà de Michelangelo, no interior, e a estátua de São Pedro são apenas algumas das belezas artísticas que atraem a atenção de devotos e visitantes. A Praça de São Pedro, com vista para ela, é um dos lugares mais emblemáticos de Roma.

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A Basílica de São João de Latrão abriga outra das portas sagradas de Roma, aberta por ocasião do Jubileu. A Basílica de São João de Latrão é de particular importância para os peregrinos, porque é considerada a catedral de Roma e a igreja mãe do catolicismo. A sua revelação simbólica deriva do facto de ter sido a primeira basílica cristã erguida em Roma, e de ser o local onde o Papa celebra as liturgias mais importantes. Para os peregrinos, visitar a Basílica de São João de Latrão significa aproximar-se da sede do Papado e mergulhar na história milenar do cristianismo. A atmosfera solene e o interior majestoso da basílica criam uma experiência espiritual única que deixa uma impressão duradoura nos visitantes.

Outro destino significativo é a Basílica de São Paulo Fora dos Muros, um dos quatro principais locais de culto católico em Roma, com sua fachada majestosa e colunas imponentes. Aqui está o túmulo do apóstolo Paulo, a quem a Basílica é dedicada, e é um lugar de oração e reflexão para os peregrinos. A Basílica de São Paulo Fora dos Muros está localizada nos arredores de Roma. O interior da basílica é impressionante, com uma nave central suportada por colunas de mármore e numerosos mosaicos que contam histórias bíblicas. Além do túmulo de São Paulo, a basílica também abriga uma preciosa relíquia, a corrente que se acredita ter sido usada para aprisionar o apóstolo. Este lugar sagrado oferece aos peregrinos uma oportunidade única de meditar sobre a fé e o legado dos Apóstolos.

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A Basílica de Santa Maria Maior, localizada no topo do Monte Esquilino, é outra das quatro basílicas papais de Roma e é dedicada à Virgem Maria. Esta basílica é uma maravilha arquitetónica, com seus afrescos, mosaicos e obras de arte que contam histórias de fé e devoção. No interior, entre as muitas maravilhas, a Capela Sistina, uma das principais atrações de Roma e uma das maiores obras-primas da arte de todos os tempos, com os soberbos afrescos de Michelangelo retratando as vidas de Maria e Cristo.

Mas Roma não é apenas composta de Basílicas, e os peregrinos podem encontrar muitos outros lugares de grande valor histórico e espiritual. Mesmo o Coliseu, um dos símbolos por excelência de Roma e do Império Romano, pode suscitar a reflexão de quem o visita, sobre o sofrimento suportado por aqueles que ali testemunharam a sua fé à custa das suas vidas ao longo dos séculos. E depois não pode perder as Catacumbas de São Calisto e São Sebastião, onde os primeiros cristãos se reuniram para rezar e enterrar os seus mortos, locais onde a Igreja primitiva deu os seus primeiros passos.

Para os peregrinos, outra joia de Roma que vale a pena visitar é o Panteão, um antigo templo pagão convertido em igreja cristã no século VII. Famosa por sua cúpula espetacular, com um óculo através do qual, no Pentecostes, pétalas de rosa são deixadas cair, e sua arquitetura impressionante. Dentro do Panteão, o túmulo de Rafael, um dos maiores artistas italianos do Renascimento.

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Os símbolos dos peregrinos

Tal como nos tempos antigos, ainda hoje os peregrinos católicos são muitas vezes reconhecíveis pelos símbolos que carregam consigo no seu caminho espiritual. Dois dos símbolos mais emblemáticos são o cajado do peregrino e a concha. O cajado do peregrino é um símbolo de apoio e viagem. Muitas vezes é feito de madeira com um cabo curvo e uma ponta de metal. O cajado do peregrino não só fornece apoio físico durante longas caminhadas, mas também tem um significado simbólico de confiança na providência divina durante a jornada espiritual. A concha, ou concha, é outro símbolo do peregrino católico, muitas vezes associado à peregrinação a Santiago de Compostela, na Espanha. Os peregrinos prendem uma concha à sua bolsa ou roupa como sinal de identificação e pertença. Representa também a humildade do peregrino, pois a concha é formada na água, que flui e molda a sua forma. Ambos os símbolos, o cajado do peregrino e a concha, representam a espiritualidade, a determinação e a busca de um sentido mais profundo de propósito e conexão com a fé. Usá-los ou carregá-los convosco durante a peregrinação testemunha o empenho e a abertura à experiência espiritual que o peregrino enfrenta, e podem também ser motivo de partilha e de conversa entre os peregrinos que encontrais ao longo do caminho.

Peregrinação a Roma para o Jubileu

Peregrinar a Roma para ver o Papa, ou por ocasião do Jubileu, pode ser uma experiência fundamental na vida de um cristão. De facto, o Jubileu foi sempre um acontecimento de grande importância na tradição católica, um tempo de celebração, de renovação espiritual e de reflexão. O Jubileu de 2025 será um tempo de alegria, esperança e reconciliação. Espera-se que o afluxo de peregrinos de todo o mundo seja significativo, criando uma atmosfera de unidade e solidariedade entre as diferentes comunidades religiosas. Eventos culturais, concertos e exposições também serão organizados para celebrar a riqueza histórica e artística de Roma, oferecendo aos peregrinos uma experiência completa que combina fé, cultura e espiritualidade. Um elemento fundamental do Jubileu é a abertura da Porta Santa, que simboliza o acesso ao perdão e à misericórdia divina. Durante o Jubileu de 2025, a Porta Santa da Basílica de São Pedro estará aberta para permitir que os peregrinos cruzem esse limiar e desfrutem de uma experiência espiritual única. Este gesto simbólico convida os fiéis a renovarem a sua fé e a refletirem sobre os seus atos.

Porta Santa: o que é e o que representa a sua abertura

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A oração do bom humor: a preferida do Papa Francisco

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Outubro é um dos meses dedicados ao Santo Rosário, mas há outras formas de nos dirigirmos a Deus todos os dias. Eis a oração da boa disposição

A escolha de identificar o mês de Outubro como um dos meses destinados à reza do terço tem origem num facto histórico: a 7 de Outubro de 1571, a Santa Liga venceu a batalha de Lepanto contra o Império Otomano, pondo fim ao domínio muçulmano na Europa. O Papa Pio V, que tinha abençoado o estandarte da Santa Liga, declarou que tinha sido a intercessão misericordiosa da Virgem Maria que tinha conduzido os cristãos à vitória e consagrou o dia 7 de Outubro a Nossa Senhora da Vitória. O seu sucessor, o Papa Gregório XIII, mudou a dedicatória para Nossa Senhora do Rosário. Mas o que é que a oração do bom ânimo tem a ver com esta história e com Outubro, o mês do rosário?

“Alegrai-vos sempre, orai sem cessar, dai graças em tudo” (Tessalonicenses 5,16-18) Assim nos exorta São Paulo, recordando-nos que Deus é alegria e que todos somos convidados a manter a boa disposição mesmo nos momentos mais difíceis, mesmo quando os pensamentos, as preocupações e as vicissitudes da vida se tornam mais prementes. E o Papa Francisco também parece estar firmemente convencido disso, porque há muitos anos que recita diariamente a Oração do Bom Humor, que não é apenas um acto de devoção e de fé, mas também uma espécie de encorajamento pessoal para não perder o sorriso e o sentido de humor em todas as circunstâncias.

Eis, então, como podemos rezar neste mês especial, por um lado, recordando que Outubro é o mês do rosário e que podemos dirigir-nos a Nossa Senhora e a Deus com esta oração poderosa e única, um verdadeiro instrumento de salvação pessoal e comunitária, talvez inspirado por São Domingos de Guzmán, fundador dos Dominicanos. Por outro lado, não percamos a nossa boa disposição e o nosso sentido de humor, e imitemos o Papa Francisco e a sua oração de bom humor, escrita há muitos séculos por São Tomás More e, no entanto, ainda tão actual, todos os dias.

Nossa Senhora e São Domingos de Guzmán

São Domingos de Guzmán era animado por uma fervorosa e profunda devoção à Virgem Maria. Foi durante uma aparição de Nossa Senhora que ela lhe deu o Santo Rosário. O Santo tinha sido raptado por piratas e viajava num navio envolvido por uma tempestade, e a Virgem apresentou-lhe o Santo Rosário como a sua única salvação do naufrágio e da morte. O Santo informou os seus captores, que o escutaram, e imediatamente a fúria do mar abrandou. Os piratas foram os primeiros membros da Confraria do Rosário.

Graças a São Domingos e à ordem de pregadores por ele fundada, o Rosário adquiriu a forma que ainda hoje conhecemos e praticamos, com o papel da Virgem Maria no centro e o movimento circular que exprime o caminho espiritual dos fiéis, o seu movimento progressivo em direcção a Deus. Neste mês e sempre, devemos utilizá-lo como um instrumento de meditação e de oração pessoal.

Sao Domingos

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A oração do Papa Francisco

O Papa Francisco falou em várias ocasiões das suas orações preferidas que o acompanham todos os dias. O Pontífice começa cada dia com o Ofício da Manhã, uma das Horas canónicas que faz parte da Liturgia das Horas e que originalmente era celebrada ao amanhecer. O Ofício abre com o versículo introdutório do Salmo 69 “Ó Deus, vem salvar-me”, seguido do Glória e da aclamação Aleluia.
O Papa continua o seu dia de oração com a recitação do Rosário e, à noite, senta-se durante uma hora diante do Santíssimo Sacramento para a Adoração Eucarística nocturna. Fala também de uma oração esp

ecial que recita à noite antes de se deitar, que começa com a súplica “Senhor, se quiseres, podes purificar-me!”, seguida de cinco Pai-Nossos, um para cada uma das chagas de Jesus.

Por fim, como referimos no início, o Papa recita a oração bem-humorada de Thomas More, o famoso político e humanista inglês que viveu na viragem dos séculos XV e XVI e que foi proclamado santo depois de ter sido executado por ter rejeitado o Acto de Supremacia do Rei de Inglaterra sobre a Igreja e por se ter recusado a renegar o Papa.

Oração de bom ânimo

Senhor, dá-me uma boa digestão e também algo para digerir.

Dai-me a saúde do corpo e o bom humor necessário para a manter.

Dai-me, Senhor, uma alma simples que saiba valorizar tudo o que é bom e que não se assuste perante o mal, mas que encontre sempre uma maneira de o corrigir.

Dai-me uma alma que não conheça o tédio, nem as queixas, nem os suspiros, nem os gemidos, e não permitais que me preocupe excessivamente com essa coisa demasiado pesada chamada “eu”.

Dai-me, Senhor, o sentido do bom humor. Concede-me a graça de compreender uma piada para descobrir alguma alegria na vida e partilhá-la com os outros.

Ámen.

 

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